terça-feira, 12 de março de 2013


Lição do Lel

Leleco era um cachorro como todos que têm um bom dono: vigiava bem o território, era fiel, boa companhia. Ele também era legal com Margarida, a nova vizinha que fez amizade com o seu dono. Ela não o dava carinho nem comida como o seu dono, mas mesmo assim podia aproveitar um pouco do chamego que aquele cachorro tinha a oferecer. Para ela, ele também dava a patinha e rolava no cão.

A vizinha passou a gostar disso e todos os dias vinha atormentar o Leleco. Agora além de dar a patinha e rolar o chão ele também tinha que andar com duas patas. No início ele aceitou por uma questão de simpatia e porque o seu dono o deu indícios que ela era legal. Depois, continuou a aceitar porque a vizinha o dizia que ele era “um bom menino” e dava alguns grãos de ração. Só que com o passar do tempo ela achou que ele faria tudo isso sem retribuição. Leleco estava agora dando patinha, rolando no chão, andando com duas patas e se fingido de morto até quando ela dizia que não estava ainda do agrado dela.

Leleco parou de achar graça na vizinha, agora ela era uma chata. Leleco também não queria mais saber da história do Pequeno Príncipe, afinal ele não era responsável pelo que cativou. Mas parece que a vizinha não pensou do mesmo jeito. Ficou com raiva. Leleco até tentava por educação dar uma fuçada nela demonstrando atenção. Foi ignorado.  Depois, ainda foi provocado, afinal agora ele não prestava para nada.

Moral da história: cachorrada ou genterrada?

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